sábado, 17 de outubro de 2009

ANÁLISE

Os votos perdidos em Aldeia de Santo António, Sortelha e Sabugal, não deram para compensar os votos ganhos nas restantes freguesias. Pensamos que estes resultados estão relacionados com o surgimento da lista do MPT e , no caso da freguesia do Sabugal, com o chamado "voto útil" no PS, já que o cabeça de lista do PS à Assembleia Municipal era natural dessa freguesia.
Apesar de tudo, os 509 votos deram para manter os dois eleitos na Assembleia Municipal do Sabugal, situação que no distrito da Guarda só encontra paralelo em Seia.
Com efeito a CDU elegeu 9 deputados municipais no distrito da Guarda, em Gouveia (1), Almeida (1),Manteigas (1), Pinhel (1), Guarda (1), Seia (2) e Sabugal (2).
Em relação a 2005 perdeu um deputado na Assembleia Municipal de Gouveia, mas ganhou um em Manteigas, pelo que manteve o mesmo número de eleitos nas Assembleias Municipais do distrito da Guarda.
Este resultado é tanto mais significativo, porquanto o Sabugal sempre foi um concelho que votou muito no CDS (em tempos) e no PSD. Basta ver as votações quase residuais que a CDU obtém , para as Assembleia Municipais de concelhos como Trancoso, Aguiar da Beira ou Mêda. O bom trabalho que os eleitos da CDU fizeram na Assembleia Municipal cessante foi reconhecido pelos eleitores do concelho de Sabugal. Seia, Gouveia e Manteigas são concelhos com alguma tradição no operariado, portanto mais propícios a votar na CDU.
Conseguir manter os dois eleitos num clima de forte bipolarização ( a nível local e , até nacional) é um feito de que a CDU Sabugal muito se pode orgulhar.

FREGUESIAS ONDE A CDU OBTEVE ZERO VOTOS NAS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Forcalhos
Vilar Maior
Ruvina

FREGUESIAS ONDE A CDU MANTEVE A VOTAÇÃO; APESAR DO AUMENTO DA ABSTENÇÃO, NAS ELEIÇÕES PARA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Soito- os mesmos 33 votos
Rendo- os mesmos 13 votos
Casteleiro- os mesmos 6 votos

MAIORES DESCIDAS NA VOTAÇÃO DA CDU PARA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Sabugal- menos 21 votos
Aldeia de Santo António- menos 26 votos
Sortelha- menos 23 votos
Malcata- menos 8 votos

FREGUESIAS ONDE A CDU SUBIU EM RELAÇÃO A 2005, PARA A ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Penalobo- mais 4 votos
Moita- mais 3 votos
Águas Belas- mais 3 votos
Quintas de S. Bartolomeu- mais 4 votos
Vila do Touro- mais 4 votos
Vale de Espinho - mais 1 voto
Aldeia do Bispo- mais 5 votos
Aldeia Velha- mais 2 votos
Alfaiates- mais 2 votos
Rebolosa- mais 9 votos
Badamalos- mais 5 votos
Bismula- mais 1 voto
Ruivós- mais 1 voto
Seixo do Côa- mais 10 votos
Vila Boa- mais 3 votos

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

REACÇÃO DE JOSÉ MANUEL MONTEIRO AOS RESULTADOS DAS ELEIÇÕES (do Jornal Cinco Quinas on line)

José Manuel Monteiro (CDU) não deixou de dar os parabéns António Robalo pela sua vitória, e aos restantes candidatos pela “forma cívica como decorreram as campanhas”. Em relação aos resultados, José Manuel Monteiro referiu que estes “estavam dentro das nossas expectativas”, nomeadamente, em relação à corrida à Câmara Municipal do Sabugal, e que ficou contente com a eleição de dois representantes do partido para a Assembleia Municipal. Acrescentou, também, que a grande derrota foi na Assembleia de Freguesia da Moita. No entanto, disse que “não põe de parte a sua candidatura às próximas eleições autárquicas”.

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Nas Assembleias de Freguesia a CDU perdeu 67 votos. Perdeu a presidência da Junta de Freguesia da Moita para o PS (a partir de agora vamos estar atentos para verificar se o presidente da Junta do PS resolve o problema da taxa de saneamento, como prometeu na campanha eleitoral, já que foi esta a causa da perda da presidência da Junta de Freguesia , por apenas 8 votos).
Ganhou um mandato em Alfaiates e um mandato na Cerdeira.
Perdeu o mandato que tinha na freguesia do Sabugal e os mandatos que tinha em Sortelha, onde o anterior candidato se apresentou , agora, numa lista do PSD ( e perdeu- de nada lhe valeu ter mudado para o PSD).
Na votação para a Câmara Municipal a CDU obteve 96 votos. Quase metade da votação foi perdida( o efeito bipolarizador funcionou aqui, não temos dúvidas, já que na freguesia do Sabugal -por exemplo- a CDU perdeu 20 votos. Os cabeças de lista da CDU e do PS eram ambos do Sabugal e houve deslocação de votos da CDU para o PS.
Para a Assembleia Municipal a CDU obteve uma votação de 509 votos (perdeu 54 votos), mas subiu a votação em várias freguesias, baixando no Sabugal, onde o cabeça de lista do PS também é natural do Sabugal, tal como o da CDU.
Mesmo assim, mantivemos os dois eleitos (João Manata e o estreante João Duarte), com uma percentagem de 5,30% dos votos.Na votação para a Assembleia Municipal , a maior perda de votos também aconteceu na freguesia do Sabugal (de 236 para 215 votos).
No Soito, por exemplo, a CDU obteve, exactamente, o mesmo número de votos (33) para a Assembleia Municipal que há quatro anos, apesar de votarem menos eleitores.
É necessário notar que houve um aumento da abstenção (na ordem dos 600 votos- que prejudicou todos os partidos) e o novo partido MPT que baralharam um pouco as contas.
Tendo em consideração todos esses factores pode dizer-se que a votação na CDU foi bastante positiva, podendo ter sido melhor.
Manter os dois eleitos na Assembleia Municipal, ultrapassar (pela primeira vez em 33 anos) o CDS nas votações para a Assembleia Municipal e Assembleias de Freguesia não pode ser considerado um resultado muito negativo.

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS NO CONCELHO DE SABUGAL

Assembleias de Freguesia:

PPD/PSD 28,46% 2.827 votos 90 mandatos
PS 29,89% 2.876 votos 67 mandatos
MPT 15,54% 1.392 votos 26 mandatos
GRUPO CIDADÃOS 11,15% 1.172 votos 45 mandatos

PCP-PEV 4,66% 226 votos 5 mandatos

CDS-PP 2,93% 107 votos 2 mandatos

EM BRANCO 4.48%416 votos
NULOS 2.95%274 votos

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS NO CONCELHO DE SABUGAL

ASSEMBLEIA MUNICIPAL
PPD/PSD 35,72% 3.473 votos 16 mandatos
PS 33,38% 3.246 votos 15 mandatos
MPT 17,35% 1.687 votos 7 mandatos

PCP-PEV 5,23% 509 votos 2 mandatos
CDS-PP 3,83% 372 votos 1 mandato

EM BRANCO 2.57%250 votos
NULOS 1.92%187 votos

RESULTADOS DAS ELEIÇÕES AUTÁRQUICAS NO CONCELHO DE SABUGAL

CÂMARA MUNICIPAL:

PPD/PSD 38,9% 3.784 votos 3 mandatos
PS 35,97% 3.499 votos 3 mandatos
MPT 18,31% 1.781 votos 1 mandato
CDS-PP 2,18% 212 votos

PCP-PEV 0,99% 96 votos


EM BRANCO 1.71%166 votos
NULOS 1.95%190 votos

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

DIA 11 de OUTUBRO , VOTA CDU

SEM FALTA!!!

ENTREVISTA A JOSÉ MANUEL MONTEIRO NO JORNAL "O INTERIOR"

1 – Nos próximos quatro anos o investimento no Sabugal deve passar por onde?

R:O investimento deve passar pela aposta em projectos que assegurem o desenvolvimento dos 4 eixos fundamentais:

• Económico - concelho economicamente viável
• Social - concelho socialmente coeso e solidário
• Cultural - concelho vivo aliando a tradição à modernidade
• Ecológico – concelho sustentável para as gerações futuras
De forma a fixar população e dar qualidade de vida aos seus habitantes

2 – Quais são os seus três grandes projectos?


R: Introduzir no município os princípios da “Gestão Pública Participada” – gestão dos bens públicos de forma pública com a participação dos cidadãos em todos os momentos cruciais da vida autárquica, nomeadamente nas elaboração das Grandes Opções do Plano (Escolha dos investimentos e actividades) e Orçamentos e na elaboração de todos os Planos de Ordenamento. Descentralização da realização das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal – realizando periodicamente as reuniões nas freguesias e não na sede de concelho – de forma a fomentar a participação das populações.

Fazer do Sabugal um pólo de atracão turístico, através da valorização do património natural e edificado, destacando-se: Implementação de uma Rota dos Castelos; Reabilitação dos núcleos históricos do Sabugal e principais aldeias do concelho; Fomento do turismo rural e turismo de lazer e saúde e Reabilitação dos moinhos existentes.
Valorizar e difundir a cultura e a gastronomia local, através de: Apoio às associações e os agentes culturais; Recuperação, em colaboração com as escolas, da Gíria Quadrazenha; Constituição um pólo museológico do contrabando e da emigração, Valorização da gastronomia local em particular os enchidos, truta e cabrito e associá-la à Rota dos Castelos


3 – Que avaliação faz do mandato do actual executivo camarário?

R: Não penso que deva ser a candidatura CDU a efectuar a avaliação do mandato que agora termina, mas sim os eleitores do concelho do Sabugal. No momento de escolher em quem votar, o que pedimos aos habitantes do concelho é que façam uma reflexão sobre a actividade da Câmara nos últimos anos. Questionem se o trabalho feito e a forma como foi feito, corresponde e dá resposta aos seus anseios e às necessidades que hoje se colocam ao concelho. Nós, temos a certeza, que há formas diferentes e melhores de trabalhar, formas diferentes de responder às necessidades. Nós apresentamo-las.

COMITIVA CDU NA ESTRADA

A noite terminou num jantar com a comitiva da CDU, num restaurante do Sabugal (pago do bolso dos próprios candidatos)



CAMPANHA CDU (Moita)

A campanha da CDU seguiu , depois, para a Moita, onde contactou a população no Largo da Igreja e realizou uma sessão de esclarecimento.













CDU EM CAMPANHA (CASTELEIRO E MALCATA)

Após o Sabugal, a comitiva da CDU seguiu para o Casteleiro, onde contactou a população. De seguida dirigiu-se a Malcata ,distribuiu propaganda e fez contactos com a população.
A comitiva da CDU aproveitou para visitar a Queijaria Artesanal de Malcata, onde alguns dos candidatos compraram queijos.

CDU EM CAMPANHA (SABUGAL)

A campanha da CDU percorreu as ruas do Sabugal, distribuindo propaganda e contactando com os eleitores.
Nesta fotografia podem ver-se os candidatos no Largo da Fonte



CDU EM CAMPANHA

A campanha da CDU esteve no Mercado de Alfaiates, onde contactou a população e distribuiu propaganda. Os candidatos da CDU contactaram e cumprimentaram todos os candidatos de todos os outros partidos (CDS, PSD, PS e MPT), também presentes na corrida às eleições autárquicas.
A comitiva da CDU foi bem recebida pela população.

CAMPANHA CDU NA RUA (Mercado de Alfaiates)




quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Entrevista a José Manuel Monteiro no Jornal "Cinco Quinas" on- line

Cinco Quinas - 1 - O Sabugal tem sido classificado como um concelho envelhecido, desertificado e estagnado industrialmente. Tendo isto em conta, o que pretende fazer, caso seja eleito, para mudar o rumo do concelho?



José Manuel Monteiro – Fixar população e permitir qualidade de vida aos seus habitantes, é sem dúvida, o maior desafio que se coloca ao concelho de Sabugal. A fixação de pessoas, não será possível, se não forem tomadas politicas integradas, nos seus aspectos económicos, sociais e culturais e articuladas entre a Câmara Municipal, o Governo, e todos os agentes culturais, sociais que possam intervir no território. Assim, a CDU apresenta-se a estas eleições autárquicas com um projecto que assenta no desenvolvimento dos seguintes eixos:



Económico - concelho economicamente viável
Social - concelho socialmente coeso e solidário
Cultural - concelho vivo aliando a tradição à modernidade
Ecológico – concelho sustentável para as gerações futuras
Projecto alicerçado numa “Gestão Pública Participada” – gestão dos bens públicos de forma pública e participação dos cidadãos em todos os momentos cruciais da vida autárquica, nomeadamente nas elaboração das Grandes Opções do Plano (Escolha dos investimentos e actividades) e Orçamentos e na elaboração de todos os Planos de Ordenamento.
Descentralização da realização das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal – realizando periodicamente as reuniões nas freguesias e não na sede de concelho.


Todos os projectos e acções a desenvolver devem convergir na concretização dos objectivos:



Fixar população através de incentivos à criação de emprego, implementando medidas que devem ser complementares de medidas a serem tomadas pelo governo Central, nomeadamente:
Isenções permanentes ou temporárias de taxas e impostos municipais;
Criação de um centro de partilha de recursos de apoio ao funcionamento e ou constituição de empresas;
Apoio ao comércio tradicional.
Diálogo permanente com os agentes económicos
Fazer do Sabugal um pólo de atracão turístico, através da valorização do património natural e edificado, destacando-se:
Implementação de uma Rota dos Castelos;
Reabilitação dos núcleos históricos do Sabugal e principais aldeias do concelho;
Fomento do turismo rural e turismo de lazer e saúde
Reabilitação dos moinhos existentes;
Valorizar e difundir a cultura e a gastronomia local, através de:
Apoio às associações e aos agentes culturais;
Recuperação, em colaboração com as escolas, da Gíria Quadrazenha;
Constituição um pólo museológico do contrabando e da emigração.
Valorização da gastronomia local em particular os enchidos, truta e cabrito e associá-la à Rota dos Castelos
Fomentar a prática desportiva e o lazer, nomeadamente no:
Apoio às associações desportivas;
Construção de espaços informais para a prática do desporto e lazer;
Criação de um passeio público entre a ponte do Sabugal e a barragem também com funções de ciclovia.
Contribuir para a coesão social, tornado um concelho socialmente coeso e solidário, nomeadamente através do:
Apoio a todas as instituições particulares de solidariedade social;
Criação do cartão sénior;
Atribuição de bolsas de estudo;
Implementação de um centro de recolha de material escolar usado e outros bens, para distribuição a famílias carenciadas.
Melhorar a mobilidade e as acessibilidades
Requalificação das estradas e caminhos municipais;
Exigência ao Governo Central do reperfilamento da ligação Sabugal /Guarda;
Eliminação das barreiras arquitectónicas.
Optimizar os recursos técnicos e financeiros da autarquia e valorizar os seus recursos humanos através:
Implementação de um Balcão Único de Atendimento ao Munícipe;
Implementação de um Posto Móvel de Atendimento;
Captação de meios financeiros do QREN;
Motivação dos trabalhadores municipais envolvendo-os na gestão.




Cinco Quinas – 2 – Sabendo que o poder está centralizado e que somente os municípios do litoral crescem a olhos vistos, o que fará, caso seja eleito, para que o concelho do Sabugal deixe de ser constantemente esquecido pelos sucessivos governos?



José Manuel Monteiro – Sair do gabinete do presidente da Câmara, e entrar nos gabinetes dos Srs. ministros. O governo só se esquece do concelho do Sabugal, se o Concelho do Sabugal não se afirma e impuser.

Necessitamos de criar afirmar a marca SABUGAL, junto do governo e igualmente juntos dos agentes económicos.





Cinco Quinas – 3 – As eleições autárquicas já estão próximas, que mensagem quer deixar aos sabugalenses?



José Manuel Monteiro – A todos os sabugalenses pedimos que ousem ter coragem para votar CDU, com o compromisso pessoal e politico de que tudo faremos para contribuir para o desenvolvimento do nosso concelho.

As pessoas do concelho sabem do trabalho feito pelos eleitos da CDU (João Manata e Rui Chamusco) na Assembleia Municipal. É importante continuar esse trabalho e reforçá-lo e isso só será possível dando mais votos à CDU dia 11.

Por último, desejar a todos os sabugalenses votos dos maiores sucessos pessoais e profissionais.



O Candidato pela CDU

José Manuel Monteiro

Panfleto com o Programa Eleitoral da CDU Sabugal, a distribuir pela população



terça-feira, 6 de outubro de 2009

Dia 7 de Outubro, de manhã, o nosso candidato à Câmara Municipal vai gravar programa de TV on-line à Guarda

O CANDIDATO DA CDU À CÂMARA MUNICIPAL DO SABUGAL, JOSÉ MANUEL MONTEIRO, PARTICIPA NA MESA REDONDA ORGANIZADA PELO BLOG "CAPEIA ARRAIANA", A TER LUGAR NA GUARDA, EM PARCERIA COM A LOCALVISÃO TV.
O encontro terá lugar no Solar dos Póvoas, espaço que servirá de estúdio para a gravação da mesa redonda. As imagens estarão on-line amanhã a partir das 20 horas (as imagens podem ser vistas no link que se encontra no blog "Capeia Arraiana").

Próximas Acções de Rua da CDU SABUGAL

QUINTA-FEIRA (dia 8) - Pelas 10 horas- Mercado de Alfaiates- contactos com a população e distribuição de propaganda
QUINTA-FEIRA (dia 8) - Sessão na Moita (pelas 18h 30m)
SEXTA-FEIRA (dia 9)- Acção de contactos com a população e distribuição de propaganda, no SABUGAL (Todas as Acções com apoio de carro de som)

Distribuindo propaganda eleitoral , no Soito

A beber um copo num bar do Soito

O cabeça de lista da CDU junto ao castanheiro centenário (classificado de interesse público), ao lado das bombas de gasolina, no Soito

A CDU em campanha no Soito- Junto ao Jardim do Lameiro do Soito

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Entrevista a José Manuel Monteiro no Jornal do Fundão

1 – Balanço dos últimos 4 anos

Mais do que a candidatura CDU efectuar um balanço da actividade municipal nos últimos 4 anos, importa que sejam os eleitores do concelho do Sabugal a fazê-lo. No momento de escolher, o que pedimos a cada eleitor é que faça uma reflexão sobre a actividade da Câmara nos últimos anos e que pergunte se o trabalho feito e a forma como foi feito, corresponde e dá resposta aos anseios e necessidades pessoais e colectivas, dos habitantes do concelho.
Nós, temos a certeza, que há formas diferentes e melhores de trabalhar, formas diferentes de responder às necessidades. Nós apresentamo-las.

2 - Propostas

A CDU apresenta-se a estas eleições autárquicas com um projecto que assentam no desenvolvimento dos seguintes eixos:

• Económico - concelho economicamente viável
• Social - concelho socialmente coeso e solidário
• Cultural - concelho vivo aliando a tradição à modernidade
• Ecológico – concelho sustentável para as gerações futuras
Projecto alicerçado numa “Gestão Pública Participada” – gestão dos bens públicos de forma pública e participação das populações em todos os momentos cruciais da vida autárquica, nomeadamente nas elaboração das Grandes Opções do Plano (Escolha dos investimentos e actividades) e Orçamentos e na elaboração de todos os Planos de Ordenamento. Descentralização da realização das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal:

Todos os projectos e acções a desenvolver devem convergir na concretização dos objectivos:

1. Fixar população através de incentivos à criação de emprego, implementando medidas que devem ser complementares de medidas a serem tomadas pelo governo Central, nomeadamente “ isenções permanentes ou temporárias de taxas e impostos municipais”, “diálogo permanente com os agentes económicos”, “implementação de um centro de partilha de recursos de apoio ao funcionamento e ou constituição de empresas”; “apoiar o comércio tradicional”
2. Fazer do Sabugal um pólo de atracão turístico, através da valorização do património natural e edificado, destacando-se a implementação da “Rota dos Castelos” “reabilitação dos núcleos históricos do Sabugal e principais aldeias do concelho, “fomento do turismo rural e turismo de lazer e saúde” e “reabilitação dos moinhos existentes”;
3. Valorizar e difundir a cultura e a gastronomia local, apoiando as associações e os agentes culturais, “recuperando, em colaboração com as escolas, a Gíria Quadrazenha”, criando um “pólo museológico do contrabando”;
4. Fomentar a prática desportiva e o lazer, nomeadamente no apoio às associações desportivas, na “construção de espaços informais para a prática do desporto e lazer”, na criação do “passeio público entre a ponte do Sabugal e a barragem também com funções de ciclovia”;
5. Contribuir para a coesão social, tornado um concelho coeso socialmente e solidário, nomeadamente através do “apoio a todas as instituições particulares de solidariedade social”, ”criação do cartão sénior”, ”atribuição de bolsas de estudo”, “implementar um centro de recolha de material escolar usado e outros bens, para distribuição a famílias carenciadas”;
6. Melhorar a mobilidade e as acessibilidades, “reabilitando a rede viária municipal”, “exigindo do Governo Central o reperfilamento da ligação Sabugal /Guarda”,”eliminando barreiras arquitectónicas”;
7. Optimizar os recursos técnicos e financeiros da autarquia e valorizar os seus recursos humanos, nomeadamente “criando um Balcão Único de Atendimento ao Munícipe”, “ implementando um Posto Móvel de Atendimento – carrinha que se desloca a todas as aldeias”, “apostando na captação de meios financeiros do QREN”
A CDU no Sabugal propõe Ruptura e Mudança na gestão do Município de forma a “Tornar Possível o Impossível ”

Entrevista a José Manuel Monteiro no jornal NOVA GUARDA

P- Quais são os principais motivos que o levaram a candidatar-se?
R- Fui convidado pelas estruturas concelhias da CDU para encabeçar um projecto autárquico, que para além de ter em consideração as especificidades locais, assenta num projecto nacional com provas dadas em prol dos interesses das populações. Senti que, como sabugalense, tinha o dever de aceitar e dar o meu contributo na discussão dos problemas do meu concelho e ajudar a encontrar as melhores respostas aos desafios que hoje são colocados.

P- Quais considera serem as principais características diferenciadoras da sua candidatura face às restantes?
R- A CDU apresenta-se a estas eleições um conjunto de linhas programáticas que assentam na valorização dos seguintes eixos:
• Económico - concelho economicamente viável
• Social - concelho socialmente coeso e solidário
• Cultural - concelho vivo aliando a tradição à modernidade
• Ecológico – concelho sustentável para as gerações futuras
Independentemente dos projectos e acções que deste já apresentamos, queremos que os Planos de Actividades para os próximos 4 anos sejam construídos com as populações. Queremos marcar a diferença ao alicerçarmos a nossa gestão autárquica num projecto de “Gestão Pública Participada”

P- Na sua perspectiva quais são as principais necessidades do seu concelho?
R- Sem dúvida, a necessidade de atrair investimentos sustentáveis e perenes que criem emprego e permitam fixar população. De acordo com os dados oficiais o concelho de Sabugal perdeu entre 1991 e 2001 cerca de 12 % da população. Fixar população e inverter a tendência das últimas décadas é um dos principais desafios que se colocam a este concelho.

P- … E as medidas para as colmatar?
R- Obrigatoriamente terão que ser implementadas medidas integradas e coordenadas entre a Administração Autárquica (A.A) e a Administração Central (A.C.). O concelho do Sabugal, pela sua localização, tem todas as condições de atracção de investimentos. Havendo politicas de incentivos fiscais (a titulo de ex. refira-se a baixa de IVA e IRC para empresas a localizarem-se no interior – responsabilidade do governo) e politicas municipais incentivadoras desse investimento (referidas a seguir) e podemos potenciar a fixação de empresas.
Pensamos, contudo, que o desenvolvimento sustentável e perene do concelho, passa pela concretização dos objectivos definidos na candidatura da CDU:
1. Afirmar a importância estratégica do concelho do Sabugal na região e na Associação de Municípios do Vale do Côa;
2. Incentivar a criação de emprego nos sectores dos Serviços (empregos de proximidade ligados a população sénior) Indústria e Agricultura, fixando pessoas e combatendo a desertificação das aldeias;
3. Fazer do Sabugal um pólo de atracão turístico, através da valorização do património natural e edificado implementando;
4. Valorizar e difundir a cultura e a gastronomia local associada à truta, cabrito, queijos e enchidos;
5. Implementar uma política de “Gestão Pública Participada”; em que os bens públicos, nomeadamente a água passem a ser geridos directamente pela autarquia e não por empresas (Águas do Zêzere e Côa) a curto prazo a serem privatizadas;
6. Optimizar os recursos financeiros da autarquia e valorizar os seus recursos humanos.

P- Identifique um projecto marcante que espera vir a concretizar em cada uma das seguintes áreas: economia, cultura, desporto, acção social, saúde, urbanismo, acessibilidades, turismo, ambiente.
R- Economia: Fomentar a fixação de emprego sustentável, através de isenção de taxas municipais, isenções temporárias de IMI e negociando directamente com os potenciais investidores as condições da sua instalação no concelho.
Cultura: recuperar com o apoio das escolas a “Gíria Quadrazenha” e criar um pólo museológico dedicado ao contrabando.
Desporto e Lazer: democratizar o desporto criando espaços informais, enquadrados ambiental e paisagisticamente, para a prática do desporto e lazer. Criar um passeio público (informal) ao longo do rio Côa, na cidade do sabugal, que ligue a Ponte à Barragem, que permita fazer caminhadas e simultaneamente tenha condições e segurança para ter a função de ciclovia.
Acção social: criação do cartão sénior, atribuição de bolsas de estudo a alunos carenciado, proporcionar a recolha de material escolar usado, fomentando a partilha em acções de solidariedade.
Saúde: ser inflexível na reivindicação, junto da administração central, do acesso de toda a população aos cuidados de saúde SAP
Urbanismo: Apostar na reabilitação do edificado versus novas construções. Na cidade do Sabugal e no seu miolo histórico o município deverá adquirir as habitações degradadas, reabilitá-las e colocá-las no mercado do arrendamento ou venda a famílias carenciadas.
Turismo: valorizar o património histórico edificado e implementar a “Rota dos Castelos” associando a rota à gastronomia local. Recuperação de habitações nas principais aldeias com vista a fomentar o turismo rural
Acessibilidades: redefinir o actual perfil da ligação Sabugal - Guarda

P- No caso de ser vencedor do acto eleitoral como vai ser o relacionamento com a oposição?
R- Após a eleição seremos todos sabugalenses. Na diversidade das opiniões, na discussão colectiva dos problemas saberemos encontrar as melhores soluções. É nesta diversidade de ver e sentir a realidade que se encontra a riqueza do Poder Local.

P- Considera a hipótese de lhe atribuir pelouros?
R- Estou disponível para assumir todas as responsabilidades que os eleitores do concelho do Sabugal me quiserem atribuir.

P- Faça o balanço do mandato que agora termina.

R- O momento da escolha tem sempre subjacente o balanço do trabalho realizado e a análise das propostas apresentadas. Esse balanço deve ser feito por cada um dos eleitores. São os eleitores que farão o balanço. Por nós reafirmamos, que há formas diferentes de trabalhar, formas diferentes de responder às necessidades e nós apresentamo-las.
P- Deixe uma mensagem para o eleitorado do seu concelho.
R- A todos os sabugalenses pedimos que ousem ter a coragem de fazer rupturas e ousem mudar o sentido do seu voto. A CDU saberá dar voz à necessidade de mudança e saberá com cada um e com todos os sabugalenses construir um Sabugal diferente e tornar possível o impossível.

PROGRAMA DA CDU AUTÁRQUICAS 2009 SABUGAL






CDU SABUGAL 2009




TORNAR POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL






Ao Povo do Concelho do Sabugal – Vamos Tornar Possível o Impossível

O concelho de Sabugal precisa de Mudar.
A Câmara Municipal precisa de ter Novos Protagonistas e Novas Formas de Gestão.
A Assembleia Municipal precisa de ter homens e mulheres que defendam os interesses do concelho e discutam o seu futuro.
Os candidatos da CDU assumem o compromisso pessoal e político de serem os agentes da Mudança e da Ruptura e com todos os Cidadãos construírem um caminho diferente e um concelho sustentável.

A CDU apresenta-se a estas eleições autárquicas com um projecto que assenta no desenvolvimento dos seguintes eixos:

• Económico - concelho economicamente viável
• Social - concelho socialmente coeso e solidário
• Cultural - concelho vivo aliando a tradição à modernidade
• Ecológico – concelho sustentável para as gerações futuras
Projecto alicerçado numa “Gestão Pública Participada” – gestão dos bens públicos de forma pública e participação dos cidadãos em todos os momentos cruciais da vida autárquica, nomeadamente nas elaboração das Grandes Opções do Plano (Escolha dos investimentos e actividades) e Orçamentos e na elaboração de todos os Planos de Ordenamento.
Descentralização da realização das reuniões de Câmara e Assembleia Municipal – realizando periodicamente as reuniões nas freguesias e não na sede de concelho.

Todos os projectos e acções a desenvolver devem convergir na concretização dos objectivos:

1. Fixar população através de incentivos à criação de emprego, implementando medidas que devem ser complementares de medidas a serem tomadas pelo governo Central, nomeadamente:
Criação de um centro de partilha de recursos de apoio ao funcionamento e ou constituição de empresas; Apoio ao comércio tradicional.
Diálogo permanente com os agentes económicos
2. Fazer do Sabugal um pólo de atracão turístico, através da valorização do património natural e edificado, destacando-se:
Implementação de uma Rota dos Castelos;
Reabilitação dos núcleos históricos do Sabugal e principais aldeias do concelho;
Fomento do turismo rural e turismo de lazer e saúde
Reabilitação dos moinhos existentes;
3. Valorizar e difundir a cultura e a gastronomia local, através de:
Apoio às associações e aos agentes culturais;
Recuperação, em colaboração com as escolas, da Gíria Quadrazenha;
Constituição um pólo museológico do contrabando e da emigração.
Valorização da gastronomia local em particular os enchidos, truta e cabrito e associá-la à Rota dos Castelos
4. Fomentar a prática desportiva e o lazer, nomeadamente no:
Apoio às associações desportivas;
Construção de espaços informais para a prática do desporto e lazer;
Criação de um passeio público entre a ponte do Sabugal e a barragem também com funções de ciclovia.
5. Contribuir para a coesão social, tornado um concelho socialmente coeso e solidário, nomeadamente através do:
Apoio a todas as instituições particulares de solidariedade social;
Criação do cartão sénior;
Atribuição de bolsas de estudo;
Implementação de um centro de recolha de material escolar usado e outros bens, para distribuição a famílias carenciadas.
6. Melhorar a mobilidade e as acessibilidades
Requalificação das estradas e caminhos municipais;
Exigência ao Governo Central do reperfilamento da ligação Sabugal /Guarda;
Eliminação das barreiras arquitectónicas.
7. Optimizar os recursos técnicos e financeiros da autarquia e valorizar os seus recursos humanos através:
Implementação de um Balcão Único de Atendimento ao Munícipe;
Implementação de um Posto Móvel de Atendimento;
Captação de meios financeiros do QREN;
Motivação dos trabalhadores municipais envolvendo-os na gestão.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

O lema da nossa campanha

SABUGAL: TORNAR POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Entrevista de José Manuel Monteiro no blog CAPEIA ARRAIANA

– Se estivessem no poder como actuariam para colmatar no imediato as dificuldades dos agricultores em arranjar alimentos para os seus animais?
Resposta- Em primeiro lugar o que haveria a fazer era a distribuição de alimentos para o gado pelos agricultores afectados, uma vez que o gado ficou sem alimentação. Julgamos saber que a Câmara Municipal do Sabugal já disponibilizou isso. Aqui está uma boa medida. Assim, os criadores de gado afectados poderão, no imediato, resolver a situação. Parece-nos também que a declaração de calamidade pública, solicitada pela Câmara Municipal deverá ser acatada pelo Governo e as verbas solicitadas, após um apuramento correcto, deverão ser entregues aos criadores de gado de forma célere.
A criação de um seguro agrícola público, financiado por fundos comunitários, que permita garantir um rendimento mínimo aos agricultores em casos de calamidades públicas como secas, temporais, granizo, incêndios, epizootias, etc. é, desde há muito, uma das propostas do PCP para colmatar estas situações catastróficas.
– Como pensam investir na reflorestação de videiras, oliveiras, carvalhos e outras árvores no concelho?
Resposta- A causa maior dos incêndios é a desertificação (humana e agrícola) a que as nossas aldeias estão votadas. E as consequências da política agrícola comum (PAC) e as políticas nacionais que lhe estão subjacentes e que têm causado a destruição da agricultura e abandono forçado dos campos por falta de rendimento e as dificuldades de escoamento das produções.
A Câmara Municipal poderá colocar os seus técnicos florestais a trabalhar, em parceria com as Juntas de Freguesia, no sentido de serem apuradas as árvores que melhor se enquadram na paisagem e para serem concedidos apoios dos fundos comunitários para as catástrofes. Mas, não se deve esquecer que o Governo tem também uma grande responsabilidade. O Governo PS não explica porque razão a floresta não é rentável ou é abandonada – nada diz, por exemplo, sobre a estagnação ao longo dos anos do preço da madeira.
Na reflorestação da área ardida, no concelho do Sabugal, poderá ver-se, também, a vontade do Governo no investimento público, uma das suas grandes bandeiras. Não basta investir em grandes obras. O investimento público num sector como o florestal, poderá ser de grande interesse nacional e é, com certeza, de grande interesse para o concelho do Sabugal.

A CDU aproveita para enviar a sua solidariedade às populações do concelho de Sabugal atingidas por esta catástrofe

Cabeças de Lista da CDU , às Assembleias de Freguesia , no concelho de Sabugal

SABUGAL- Celso Cruz das Vinhas
RENDO- Manuel António Pereira
ALFAIATES- Porfírio Ramos
CERDEIRA DO CÔA- Osvaldo Teixeira D'Almeida
MOITA- Honório Antunes dos Santos
VILA DO TOURO- Amílcar António Tomás Antunes Cavaleiro

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

ENDEREÇO DE E-MAIL

Através deste endereço de e-mail podem contactar a CDU SABUGAL, para dar conta de sugestões ou reclamações

cdusabugal2009@gmail.com

O e-mail continuará activo mesmo depois das eleições para que os habitantes do concelho de Sabugal apresentem sugestões ou reclamações para os eleitos da CDU levaram às instâncias do poder autárquico do Sabugal (Câmara ou Assembleia Municipal).

Contacte-nos...

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

JOSÉ MANUEL MONTEIRO , cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal do Sabugal

Candidatos da CDU à Câmara Municipal do Sabugal

Candidatos Efectivos

José Manuel Monteiro
Clotilde Sanches da Silva Tavares
Rui Manuel Fernandes Chamusco
João Carlos Taborda Manata
Sónia Carina Silva Nunes
João Pedro Silva Lima Patrocínio
Honório Antunes dos Santos



Candidatos Suplentes

Susana Pires Mendes .
Porfírio Ramos
Donzília de Jesus Varandas
João Luís Fernandes Veloso

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

CANDIDATURAS CDU ÀS ASSEMBLEIAS DE FREGUESIA

A CDU aprenta candidaturas às seguintes Assembleia de Freguesia do concelho de Sabugal:

MOITA

CERDEIRA DO CÔA

RENDO

VILA DO TOURO

ALFAIATES

SABUGAL

LISTA DA CDU À ASSEMBLEIA MUNICIPAL DO SABUGAL

Efectivos

1- João Carlos Taborda Manata- natural do Sabugal
2- João Manuel Aristides Duarte (independente)- natural do Soito
3- Susana Pires Mendes- natural da Moita
4- Rui Manuel Fernandes Chamusco- natural de Malcata
5- João Pedro Silva Lima Patrocínio- natural do Sabugal
6- Clotilde Sanches da Silva Tavares- natural de Aldeia Velha
7- Domingos Sanches da Silva- natural de Aldeia Velha
8- João Luís Fernandes Veloso- natural de Lajeosa
9- Beatriz Mourinha de Sousa
10- José Manuel Monteiro- natural do Sabugal
11- Sónia Carina Silva Nunes- natural do Sabugal
12- Honório Antunes dos Santos- natural da Moita
13- Alfredo Vírgilio Correia- natural do Sabugal
14- Sílvia Prata Pinheiro Pires- natural da Rebolosa
15- João Carlos Lima Patrocínio Rebelo da Costa- natural do Sabugal
16- Alberto dos Santos Pires- natural da Rebolosa
17- Patrícia Susana Cavaleiro Marques- natural da Moita
18- Eugénio dos Santos Duarte- natural do Soito
19- Manuel Corracha- natural do Sabugal
20- Isabel Maria Monteiro- natural do Sabugal
21- José Eduardo dos Santos Bento- natural do Sabugal
22- João Costa- natural da Bendada
23- Donzília de Jesus Varandas- natural da Bendada
24- Manuel Boto- natural da Moita
25- Joaquim Martins Costa
26- Maria do Céu Moreira Marques- natural da Bendada
27- José Armando Mourinha- natural da Bendada
28- Jorge Pires Mendes- natural da Bendada
29- Maria Raquel Pereira
30- António José Pires Mendes
31- Adérito Saraiva Pires Madeira
32- Maria Cãndida Sanches Rodrigues
33- Celso Cruz das Vinhas
34- José da Fonseca- natural do Casteleiro
35- Irene Pires Mendes
36- Amílcar António Tomás Antunes Cavaleiro
37- Abílio Henriques Pires- natural do Casteleiro
38- Miquelina Proença Rato
39- José Carlos Franco Teixeira
40- Porfírio Ramos- natural de Alfaiates
41- Sofia Margarida Sobral Cairrão Moreira

Suplentes

1- Orlindo da Silva Pires
2- José Manuel Pinheiro Gonçalves Andrade- natural do Sabugal
3- Maria Bernardina Piedade do Sado Duarte
4- Osvaldo Teixeira D'Almeida- natural da Cerdeira
5- Manuel António Pereira
6- Joana da Conceiçãqo Lopes Bravo
7- Jorge Manuel Pires Penedo
8- Luís António Cristina Patrício
9- Maria do Céu Martins Chagas
10- António Manuel da Silva Costa Lima
11- Sebatião Ferreira da Costa Pinheiro
12- Carina Sofia Duarte Rosa
13- Henrique da Costa Félix
14- Joaquim Manuel Nobre Pinto

sábado, 15 de agosto de 2009

Entrevista com o cabeça de lista da CDU à Câmara Municipal do Sabugal (no Blog Capeia Arraiana)



– Quais são as suas origens no concelho?
– Sou natural do Sabugal, assim como o meu pai, Carlos Monteiro. Já a minha mãe, Maria Alice, é natural das Quintas de São Bartolomeu. Vivi e cresci no Sabugal, de onde saí com 17 anos, vindo para Lisboa para fazer o ano propedêutico, que era um ano de estudos de preparação para a Universidade. Tirando eu, toda a minha família vive no Sabugal e eu vou mantendo uma ligação à minha terra, indo lá quando posso, pelo menos duas vezes por ano. E acompanho também com muito interesse a vida do Sabugal.
– Como surgiu a oportunidade de se candidatar à Câmara Municipal do Sabugal pela CDU?
– Recebi um convite do PCP do Sabugal e, após ponderar, achei que deveria aceitar esse desafio, no sentido de dar um contributo para a discussão daquilo que queremos que o concelho seja.
– Quais as expectativas que tem face a esse desafio?
– Em primeiro lugar queremos apresentar uma equipa que esteja disponível e possa dar um contributo para o debate. Depois queremos apresentar propostas nas quais, independentemente das questões político-ideológicas, os sabugalenses se revejam. Quanto a resultados eleitorais, a nossa maior expectativa é aumentar o número dos representantes da CDU na Assembleia Municipal, o que claramente se justifica na medida em que os mesmos têm tido aí um papel preponderante. E, já agora, seria simpático que a CDU elegesse um representante no executivo.
– Portanto acredita que poderá ser eleito vereador?
– Porque não? Isso dependerá da vontade dos sabugalenses em fazerem rupturas.
– Como conta fazer a campanha para passar a sua mensagem ao eleitorado?
– Estamos neste momento a programar a nossa campanha e temos princípios de base e propostas concretas que apresentaremos a seu tempo na forma de programa. Quanto à forma de passarmos a nossa mensagem, eu acredito sobretudo no contacto directo com as pessoas e é nisso que vamos apostar.
– As outras candidaturas falam muito na necessidade de se lutar contra a desertificação. Como é que a candidatura da CDU encara este problema e como pensa fazer-lhe face?
– Posso adiantar que defendemos quatro eixos de desenvolvimento: económico, social, cultural e ecológico. Depois queremos, no fundamental, atingir seis objectivos. Em primeiro lugar, enquanto grande objectivo, colocamos a necessidade do Sabugal recuperar a sua posição estratégica, tanto no plano regional como nacional, sendo aqui muito importante ter em conta que o concelho do Sabugal é periférico relativamente ao espaço nacional, mas não o é no contexto ibérico, dada a nossa posição junto à fronteira. Um segundo objectivo é a criação de emprego, nomeadamente na área dos serviços, no apoio à população sénior, bem como na agricultura e na indústria. A estratégia do poder local passa não apenas pelo desenvolvimento das competências próprias das autarquias, mas também por haver um trabalho de influência institucional, exigindo e reivindicando junto do poder central.
– Mas como se cria emprego no Sabugal?
– Esta questão da criação de emprego é fundamental para a fixação das populações e a luta contra a desertificação. Há um conjunto de instrumentos, como o uso das taxas municipais, reduzindo e ou isentando, o mesmo se passando em relação a alguns impostos, como IMI e a derrama sobre o IRC. Mas temos também um terceiro objectivo, que é revitalizar alguns núcleos habitacionais históricos, nomeadamente o do Sabugal. Há ali um conjunto de casas que estão degradadas e que importa recuperar porque elas representam, de certa forma, a nossa identidade. Chegou a altura da Câmara agir. Se os particulares não têm capacidade e condições para recuperarem as casas isso deve caber à Câmara, que as deverá recuperar e depois colocar no mercado de arrendamento ou até colocá-las à venda. Não se pode continuar a pactuar com a degradação dos núcleos históricos.
– Isso quanto ao Sabugal. E quanto às aldeias?
– Algumas aldeias também têm núcleos históricos que podem beneficiar dessas medidas. É possível revitalizar algumas aldeias apostando na captação de turistas. Falo aqui, por exemplo, no turista de fim-de-semana. Para isso também é necessário valorizar o património natural, dando a devida atenção à Serra da Malcata, ao Rio Côa e a outros recursos naturais que possuímos. Depois não esqueçamos que o concelho tem cinco castelos e isso deve dar azo à criação de uma rota dos castelos, ligando-os e associando a esta rota a gastronomia. Aliás o nosso quarto grande objectivo é a valorização e difusão da cultura raiana, tendo em conta, por exemplo, alguns valores gastronómicos, como os enchidos, a truta, o cabrito e o queijo, sendo aqui importante a certificação dos produtos, na qual a Câmara pode ter um papel directo de apoio a quem se dedica a estas actividades. A isto deve-se associar a restauração e a hospedagem, entrando aqui as aldeias porque muitas delas têm condições para apostarem no turismo de habitação. Um quinto grande objectivo é a implementação de uma política de gestão pública e participada.
– Mas a gestão pública dos serviços já existe…
– Sim, mas veremos o que sucederá quando a água for privatizada.
– É contra a privatização da água?
– A água é um bem público. Há princípios dos quais eu não abdico e um deles é o de que os bens públicos como a água têm de ser geridos de uma forma pública. O privado interessa-se pelos negócios rentáveis, mas não é aceitável que se faça negócio com bens públicos.
– Falava-nos no objectivo da gestão pública e participada…
– Tem de haver uma gestão pública, mas também uma gestão participada, no sentido de que a população deve ser chamada a participar na gestão autárquica, em vez de apenas ser chamada a pronunciar-se cada quatro anos, em eleições.
– E como se faz essa gestão participada?
– Chamando as pessoas a intervir. Se a população não vem ter com o poder político, é este que deve ir ao encontro das populações. De resto há exemplos em Portugal e no mundo de práticas de gestão pública em que é a administração pública que vai a ter com os cidadãos. Mas quero dizer ainda que temos um sexto objectivo, que é a optimização dos recursos financeiros da autarquia e a valorização dos trabalhadores autárquicos.
– Como se pode fazer diferente e melhor no Sabugal?
– Em primeiro lugar, e como já disse, chamando as populações a participar. Depois é necessário assumir que a Câmara não tem que substituir a administração central. Por isso a execução da ligação à A23 a expensas da Câmara é um erro. Tem de se bater à porta do poder central as vezes necessárias, pressionando as Estradas de Portugal e o Ministério dos Transportes e Obras Públicas, no sentido de se garantir que o Estado cumpra o seu dever, dentro das suas competências. Neste caso concreto, quanto muito deveria haver um protocolo em que a Câmara garantisse que as Estradas de Portugal pagariam as obras ainda que a Câmara avançasse com a sua execução por considerar isso urgente.
– Há quem defenda que, neste momento, o mais prioritário seria a melhoria da ligação à Guarda, enquanto sede do distrito, também pensa assim?
– Neste momento isso é essencial, porque essa estrada liga-nos a duas auto-estradas, a A23 e a A25, sendo até necessário redefinir o traçado. Claro que a ligação à A23 também é importante, mas é necessário definir qual é a primeira prioridade em termos de obra a executar. O aliciante de um programa autárquico é a ideia de que nem tudo vai ser possível realizar em quatro anos, até por insuficiência de meios. O que distingue as candidaturas é a prioridade que colocam na satisfação das necessidades e como isso se concretiza. Sendo os recursos limitados, a acção politica baseia-se na capacidade de decidir.
– Que acção cultural defende para o concelho?
– Há várias iniciativas a realizar, mas há uma que considero fundamental, que é a recolha da gíria quadrazenha. Isso pode ser feito através da comunidade escolar, mas é fundamental recolher aquele património etnográfico, assim como o do contrabando, enquanto forma de vida que deu de comer a muita gente durante décadas.
– Quanto ao Centro de Negócios Transfronteiriço do Soito, recentemente inaugurado, o que considera que deve ser feito para o dinamizar?
– São óptimas instalações, que podem ser sobretudo usadas para instalar um pólo de apoio à constituição de empresas, sobretudo as micro e pequenas empresas, que poderão encontrar ali um centro de partilha de recursos. Também pode ser um pólo cultural, que acolha iniciativas dessa natureza.
– E quanto à Praia Fluvial do Sabugal?
– Eu não gosto de lhe chamar praia fluvial. Para mim é o rio. Era ali que, quando era miúdo, ia com os meus amigos. Chamávamos-lhe o Muro, e usufruíamos daquele recurso durante todo o Verão. Considero que o rio deve ser melhor utilizado nos dias de hoje, desde os Fóios a Badamalos. O essencial é ter um rio limpo, com alguns apoios básicos, mas sem lhe retirar o seu aspecto natural. É necessário valorizar e dignificar aquele espaço. Ainda dentro disso temos a proposta de criar um passeio público, ou um percurso pedonal com ciclovia, entre o Sol Rio e a Barragem do Sabugal. Teria de ser o mais natural possível. As caminhadas estão na moda e podemos criar ali um percurso com condições de ser usado por toda a população nos momentos de lazer.
– Que outras propostas concretas vai apresentar?
– Muitas, que farão parte do nosso programa eleitoral. Por exemplo, defendo a criação de um cartão sénior para se garantirem descontos no comércio local aos mais idosos, assim se apoiando também as lojas comerciais. O Instituto Politécnico da Guarda também pode criar um pólo no Sabugal, com cursos ligados à gestão agrícola, por exemplo. Também defendemos que a Câmara crie bolsas de estudo para jovens carenciados. Quanto aos serviços do Município, deve ser criado um gabinete de atendimento ao público, que trate de todos os assuntos, com possibilidade de se descentralizar pelas aldeias. Pode ser um serviço móvel, que além do mais leve a biblioteca municipal às freguesias.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Vamos ver se no Sabugal não chovem promessas como esta (mais outra postura do PS)

A candidata socialista à câmara de Alpiarça, a deputada Sónia Sanfona, anunciou a contratação de médicos para reforçar o centro de saúde local, resultado de contactos estabelecidos entre a própria e o Governo.

A deputada, refere em comunicado que o reforço de profissionais, resulta de contactos estabelecidos com o Governo, responsável pela efectiva contratação dos médicos.

A candidatura da deputada à autarquia local enviou à comunicação social um comunicado onde é dito que o anunciado reforço de médicos em Alpiarça é um dos compromissos que a candidata vai assumir com a população de Alpiarça, assegurando que os novos profissionais vão iniciar funções ainda durante o mês de Agosto.

Entretanto o PCP, através do deputado António Filipe, questionou o Ministério da Saúde, sobre este caso.

Em concreto, o deputado e primeiro candidato pela CDU nas próximas legislativas pelo círculo de Santarém, pergunta se foi estabelecido algum acordo entre o Governo e Sónia Sanfona destinado a colmatar a carência de profissionais de saúde em Alpiarça.

Em comunicado, os comunistas afirmam que a ser verdade que o governo estabeleceu um acordo com a candidata do PS à Câmara Municipal de Alpiarça, tal configura uma violação grosseira dos deveres de neutralidade e imparcialidade das entidades públicas estabelecido no artigo 41.º da Lei Eleitoral para os Órgãos das Autarquias Locais, segundo o qual, “os órgãos do Estado não podem intervir directa ou indirectamente na campanha eleitoral, nem praticar actos que de algum modo favoreçam ou prejudiquem uma candidatura em detrimento ou vantagem de outra”.

O documento refere ainda que se o Governo arranjou uma forma de resolver a falta de médicos no centro de saúde local, isso é motivo de congratulação, mas acha estranha a posição do ministério de Ana Jorge, tanto mais que a resposta do Ministério da Saúde a uma pergunta formulada pelo líder da bancada comunista Bernardino Soares, a 14 de Janeiro de 2009, sobre a falta de médicos em Alpiarça, não dava garantias da resolução deste problema a curto prazo.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Mais uma postura de outro PS

Desgastado pela possibilidade de não ser eleito deputado, Manuel Mota, actualmente com assento na Assembleia da República, depois de ter sido eleito nas listas socialistas pelo círculo de Braga, foi transportado de urgência para o Hospital S. José, em Lisboa.


Tudo aconteceu no passado dia 8, quando estavam a ser delineadas as listas para o Parlamento. O CM sabe que Mota reagiu mal à possibilidade de ocupar o 12º lugar do PS em Braga – em situação não elegível nas últimas Legislativas – e acabou no hospital em circunstâncias por explicar, mas num quadro clínico grave.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

POSTURAS

Fui convidado por José Sócrates para aceitar encabeçar a lista de deputados pelo círculo da Guarda, e, uma vez eleito, representá-lo-ei com muito orgulho, mas não deixarei de concentrar a minha intervenção política no Porto, onde resido”.
Francisco de Assis, ao "Público

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Declaração de José Branquinho

Declaração de José Branquinho na apresentação pública

do cabeça de lista do distrito da Guarda da CDU às

Eleições Legislativas de 2009



Camaradas e Amigos
Srs. Jornalistas

É com muita honra que aceito ser o cabeça de lista do distrito da Guarda da Coligação Democrática Unitária (CDU) às eleições legislativas de 2009
A CDU é uma força eleitoral nacional, composta pelo Partido Comunista Português, o Partido Ecologista os Verdes, a Intervenção Democrática e muitos Independentes. Os seus quadros estão em todo o território nacional, no continente e nas ilhas, desenvolvendo um trabalho muito importante todos dias, na denúncia dos inúmeros problemas que o distrito e país atravessam. Mas ao mesmo tempo que denunciamos, apresentamos também propostas para a solução dos mesmos.
A próxima batalha politica é muito importante. Todos sabemos que este governo escolheu o pior caminho – apoiar o capital, a banca e os mercados financeiros – ao mesmo tempo que esqueceu os trabalhadores. A política de direita seguida por este governo criou no país e no distrito, uma taxa desemprego superior a 9% com todas as consequências para as famílias, aumentando a pobreza e as desigualdades.
Nestas eleições vamos contribuir para uma maior compreensão por parte dos trabalhadores no país e no Distrito, de que a política e os actos políticos estão absolutamente ligados a sua vida. A intervenção regular dos portugueses na vida politica e a sua participação nos actos eleitorais que se avizinham são determinantes para a mudança politica do país.

Camaradas e Amigos
Srs. Jornalistas

É vulgar ouvir a expressão de que ”são todos iguais”, na guerrilha entre PS, PSD e CDS, fazendo crer aos trabalhadores portugueses que não há alternativa. Mas esta força eleitoral diz: Não são todos iguais! Há uma alternativa com um projecto político diferente: a Coligação Democrática Unitária.
Portugal foi governado nos últimos 33 anos pelos mesmos actores, PS, PSD e CDS, juntos ou separados, com uma política igual, servindo os interesses dos grandes grupos económicos e do capital. Esta politica promoveu a destruição do sector produtivo, a quebra da soberania alimentar, o endividamento externo, as privatizações, a ruína das PME, o desemprego, a precariedade, os baixos salários e pensões, a pobreza, as injustiças sociais, a insegurança e a corrupção, empurrando este país para o declínio.
Com uma taxa de desemprego tão elevada e pensões de miséria, aumenta a degradação social, aumenta o desrespeito pelos direitos de quem trabalha, e o fosso entre os mais ricos e os mais pobres, extracto social que cresce duma forma incontrolável e inaceitável.
As políticas da PAC (política agrícola comum) levam à ruína da agricultura no distrito e no país. Com a destruição do aparelho produtivo, aumenta a desertificação e o abandono da terra, enquanto o País importa cerca de 75% das suas necessidades agro-alimentares.
A grande maioria da população idosa não tem o apoio e o reconhecimento que merece, os jovens são confrontados com o trabalho sem direitos, vivem na insegurança e sem perspectivas de estabilidade para o seu futuro
Nas suas viagens pelo país, o 1º Ministro, Ministros e Secretários de Estado, além de procederem a inaugurações deste ou daquele equipamento, deviam responder porque não cumpriram as promessas feitas há 4 anos. Entre outras, o PS Guarda prometeu para esta legislatura, a ampliação e modernização do hospital da Guarda. Afinal apenas veio o 1º Ministro lançar a 1ª pedra no dia 29 de Maio deste ano. Os deputados eleitos à Assembleia da Republica ainda estão a tempo de dizer aos eleitores qual a utilidade que deram aos votos que receberam há 4 anos. A maioria dos eleitores que votaram PS Sócrates esperavam uma vida melhor e um Portugal mais próspero. Em vez disso aumentou o desemprego, a pobreza, as desigualdades e as injustiças.

As populações deste distrito conhecem os grandes problemas da interioridade, que fazem com que a sua região se debata com um baixo poder de compra e uma taxa de desertificação elevada. Mas, se isto é uma realidade, também é verdade que o distrito tem inúmeras potencialidades que é preciso valorizar, numa perspectiva de desenvolvimento integrado. Os factores sociais, económicos, ambientais e históricos devem ser promovidos e interligados, para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos naturais e residentes. A agricultura tem um papel fundamental no combate à desertificação, mas também no ordenamento do território. Contudo, o governo esquece as organizações dos agricultores como a CNA (Confederação Nacional de Agricultura), e no Distrito a ADAG, e as suas reivindicações, canalizando 90% dos apoios para os grandes agrários.

Camaradas e Amigos
Srs. Jornalistas

A indústria têxtil, do calçado e lanifícios são as principais empregadoras e um potencial económico e produtivo para o distrito. Elas vivem hoje um pesadelo, com despedimentos colectivos, falências fraudulentas, insolvências, pondo o sector na ruína e milhares de trabalhadores no desemprego. As promessas de apoio são virtuais. O sector necessita de investimentos que o modernizem e o tornem competitivo, respeitando os direitos dos trabalhadores. A beleza natural deste distrito, exemplificada no Parque Natural Serra da Estrela, Reserva Natural da Malcata, Parque do Douro Internacional, Parque Arqueológico Vale do Côa e Alto Douro Vinhateiro, constituem factores de desenvolvimento, de riqueza, de bem estar, de qualidade de vida e de prestígio, que não têm sido suficientemente aproveitados. Eles têm sido utilizados como potenciadores de desenvolvimento, continuando a ser, na maior parte das vezes, prejudicados pela ausência de medidas de protecção nomeadamente ao nível da defesa da natureza, do ambiente e do património.
É necessário valorizar e promover o distrito a partir das capacidades produtivas e criativas das suas gentes. Isto vai ao encontro da vontade de sectores variados da população do distrito e é por tudo isto que se bate a CDU desde há vários anos.
Mas, para estancar a desertificação e promover o desenvolvimento, o nosso distrito precisa também de bons serviços públicos na saúde, na educação, na segurança social, na justiça, na agricultura, no emprego e formação profissional.
Mas, como todos sabemos, este governo foi desastroso e agressivo na relação com os trabalhadores, sejam os da administração pública e os seus funcionários, os agricultores, os utentes da saúde, os estudantes, os professores, os enfermeiros e muitos outros, o que motivou as maiores manifestações, greves e paralisações das ultimas décadas, Em relação ao distrito, foram colocados na mobilidade especial funcionários da Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro e da Direcção Geral de Reinserção Social. A grande maioria dos serviços perdeu funcionários e outros perderam valências. No que respeita aos Serviços de Saúde, estava previsto o encerramento de sete SAPs do distrito e da maternidade. Com a luta dos movimentos de utentes na defesa da maternidade e dos SAPs, conseguimos manter os serviços de saúde a funcionar. É de realçar que, apesar da CDU não ter deputados eleitos pelo distrito da Guarda, as jornadas parlamentares realizadas pelo PCP em Dezembro de 2006 no distrito deram uma grande visibilidade ao perigo de encerramento dos sete SAPs que estavam planeados encerrar no final desse ano o que não veio a acontecer e deram também um importante contributo para o não encerramento da maternidade da Guarda.
Os deputados eleitos pela CDU na Assembleia da Republica e no Parlamento Europeu, deslocaram-se várias vezes ao distrito da Guarda, em solidariedade com os funcionários que foram colocados na mobilidade, no apoio aos movimentos de utentes, em defesa dos serviços públicos, em defesa da escola publica de qualidade, e estiveram sempre na primeira linha quando houve encerramentos e despedimentos no distrito, apresentando sempre na Assembleia da Republica e no P.E. as reivindicações das populações e das instituições. É de lamentar que o PS e os seus deputados eleitos pela Guarda tenham votado contra o Projecto de Resolução relativo ao desenvolvimento integrado do nosso distrito.

Camaradas e Amigos
Srs. Jornalistas

Vamos para esta batalha com a força de quem faz e quer fazer ainda mais por Portugal e pelos Portugueses. Contamos com o apoio de todos os que desejam ver realizada em Portugal uma política de esquerda, um projecto político que garanta direitos e liberdades, o desenvolvimento económico e social, a valorização do trabalho e emprego com direitos, a justa repartição do rendimento nacional, a defesa e preservação do ambiente e do património, sempre no quadro constitucional.
Temos como objectivos políticos, consolidar a nossa votação e continuar a crescer, quer em percentagem quer em número de votos. Estamos preparados para as responsabilidades que o eleitorado nos queira atribuir.
Espero que, juntamente com todos os activistas, jovens e apoiantes do distrito da Guarda, sejamos criativos e dinâmicos para o êxito nesta nossa batalha.
Agradeço a presença de todos os camaradas e amigos, contem comigo.

Viva A CDU
Viva O Distrito da Guarda

Viva Portugal

Intervenção de Armando Morais

Sobre a composição da Lista da CDU agora apresentada

A Lista da CDU

O trabalho dos eleitos da CDU – Deputados do PCP e do PEV

O balanço do trabalho dos eleitos da CDU – Deputados do PCP e do PEV
A prestação de contas
A actividade do Grupo Parlamentar do PCP constitui um elemento ímpar na Assembleia da República. Apresentámos 258 projectos de lei, 166 projectos de resolução, 79 apreciações parlamentares, mais de 4000 perguntas e requerimentos ao Governo e à administração central. Realizámos centenas de encontros e visitas, uma dezena de jornadas parlamentares, dando resposta às inúmeras solicitações das populações e dos trabalhadores.
Trata-se de um trabalho ligado às realidades concretas e aos problemas do país, feito na Assembleia da República e fora dela, seja em distritos por onde temos deputados directamente eleitos, seja nos restantes onde nesta legislatura não elegemos.
O trabalho do grupo parlamentar do PCP destaca-se, mais do que pelo seu expressivo aspecto quantitativo, pelo seu nível qualitativo, dando corpo à denúncia e fiscalização das políticas do governo, ao combate às suas ofensivas políticas e legislativas e à apresentação de propostas alternativas para resolver os problemas do país.




Os partidos não são todos iguais!

Mais Deputados eleitos pela CDU garantia de trabalho sério

Intervenção do Mandatário da CDU – Dr. Ricardo Avelãs Nunes

Na qualidade de Mandatário, da Lista da CDU às Eleições Legislativas do Círculo Eleitoral da Guarda, dou início à Sessão de Apresentação do 1º candidato da CDU às Eleições e, começo por apresentar a mesa que preside a esta iniciativa:

- Eu, Ricardo Avelãs Nunes, membro da DORG do PCP
- José Pedro Branquinho, membro da DORG do PCP
- Armando Morais, responsável da DORG do PCP
- Carlos Gonçalves, membro da Comissão Política do PCP

Aceitei com agrado o convite que me feito para Mandatário da Lista da CDU às eleições legislativas. Trata-se de convite que muito me honra, porque a CDU é uma coligação eleitoral, composta de gente séria e empenhada na defesa dos direitos das populações e do progresso do nosso Distrito.

Quero salientar a grande importância da candidatura da CDU para o desenvolvimento do distrito da Guarda, pelo esclarecimento que irá promover, pelas propostas que irá defender em prol do Distrito e das suas gentes, pela confiança que irá transmitir aos eleitores de que necessário e possível romper com as políticas de direita que sobre nós se têm abatido e alcançar um Distrito mais desenvolvido.

Depois de um aumento significativo da sua votação nas eleições europeias, a CDU parte para as Eleições Legislativas, com redobrada confiança para prosseguir a luta em defesa do progresso e desenvolvimento do Distrito. Os últimos resultados eleitorais foram um inequívoco sinal promissor em relação às futuras eleições legislativas e autárquicas.

A artificial bipolarização, logo iniciada na noite das eleições do Parlamento Europeu, pretendendo criar a falsa ideia de que tudo gira em volta do PS e do PSD e apresentando estes dois partidos como alternativa um do outro – constitui uma manipulação grosseira da realidade em que ambos executam as mesmas políticas, um embuste que importa desmascarar.

Na Assembleia da República, ao contrário dos partidos que têm deputados eleitos pelo Distrito, temos uma forte intervenção sobre os problemas que afectam o Distrito e suas populações. A actividade dos Deputados do PCP e do PEV referente ao Distrito da Guarda, apresentada há meses por Bernardino Soares, nesta mesma sala, pode-se considerar como um balanço notável de trabalho realizado em prol do Distrito e das suas gentes.

Mais votos na CDU – representa mais força aos eleitos do PCP, do PEV e dos independentes para lutarem por melhores condições de vida para os trabalhadores, para lutar pelos direitos dos agricultores, dos PME.s, dos reformados e pensionistas, das mulheres, dos jovens, para lutar por um Distrito mais desenvolvido onde as populações possam auferir de efectivas condições de um nível de vida condigno, de estabilidade e segurança.

O 1º da Lista da CDU pelo Círculo Eleitoral da Guarda tem todas as competências para ser um excelente Deputado, assim decida o eleitorado do nosso Distrito. Um homem interventivo nas áreas sociais, onde se destaca como dirigente sindical, é um activo dirigente associativo desde há muitos anos em diversas colectividades do seu concelho, onde promove a cultura a um lugar de destaque na sociedade.

José Pedro Branquinho Branco,
44 anos,
Guia do Parque Arqueológico do Vale do Côa,
Dirigente Associativo de várias colectividades,
Membro da União dos Sindicatos da Guarda,
Membro da Direcção do sindicato dos trabalhadores da Função Pública do Centro,
Membro da Direcção da Organização Regional da Guarda do PCP.

Estes breves dados do camarada José Pedro Branquinho, não traduzem toda a riqueza de um homem interventivo e empenhado nas causas sociais, culturais e políticas, que comporta o seu já longo percurso.

O Distrito da Guarda tem pessoas generosas, esclarecidas, empenhadas, e combativas.

No PCP estão algumas destas personalidades – José Pedro Branquinho é, sem dúvida uma delas!

A presentação dos candidatos da CDU à Assembleia da República pelo Círculo Eleitoral da Guarda

sábado, 25 de julho de 2009

A versão de "This Land Is Your Land" por Arlo Guthrie e Pete Seeger

É só traduzir isto para o concelho do Sabugal





THIS LAND IS YOUR LAND ( ESTA TERRA É A TUA TERRA)
words and music by Woody Guthrie

Chorus:
This land is your land, this land is my land
From California, to the New York Island
From the redwood forest, to the gulf stream waters
This land was made for you and me

As I was walking a ribbon of highway
I saw above me an endless skyway
I saw below me a golden valley
This land was made for you and me

Chorus

I've roamed and rambled and I've followed my footsteps
To the sparkling sands of her diamond deserts
And all around me a voice was sounding
This land was made for you and me

Chorus

The sun comes shining as I was strolling
The wheat fields waving and the dust clouds rolling
The fog was lifting a voice come chanting
This land was made for you and me

Chorus

As I was walkin' - I saw a sign there
And that sign said - no tress passin'
But on the other side .... it didn't say nothin!
Now that side was made for you and me!
Chorus

In the squares of the city - In the shadow of the steeple
Near the relief office - I see my people
And some are grumblin' and some are wonderin'
If this land's still made for you and me.

O QUE FAZ FALTA (ZECA AFONSO)

quinta-feira, 23 de julho de 2009

CANDIDATOS DA CDU PELO CÍRCULO ELEITORAL DA GUARDA, ÀS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS

José Pedro Branquinho Branco
44 anos de idade. Membro da Direcção Regional da Guarda do PCP.Dirigente associativo. Membro da Direcção da União dos Sindicatos da Guarda.Membro da Direcção do Sindicato dos Trabalhadores da Função Pública do Centro.
Sandra Helena Fernandes Neves Sousa
33 anos,Operária
Nuno Ricardo Dinis de Abreu
30 anos,Gestor
Ilda Maria Silva Bernardo
43 anos, Enfermeira
- Suplentes -
Aristides Valente Sampaio Rodrigues
52 anos, Professor do Ensino Secundário
Margarida Maria da Silva Abrantes
45 anos, Administrativa
Catarina Alexandra Bento Costa
26 anos, Educadora de Infância
João Carlos Taborda Manata
50 anos, Relojoeiro

terça-feira, 21 de julho de 2009

HONÓRIO SANTOS RECANDIDATA-SE PELA CDU À PRESIDÊNCIA DA JUNTA DE FREGUESIA DA MOITA

Honório Santos, actual presidente da Junta de Freguesia da Moita, recandidata-se ao cargo, novamente na lista da CDU

JOÃO MANATA É CANDIDATO À ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

João Manata é candidato à Assembleia da República no círculo eleitoral da Guarda, pela CDU.
Uma razão acrescida para os eleitores do concelho de Sabugal votarem na lista da CDU, nas eleições para a Assembleia da República.
Afinal, este candidato é conhecido dos sabugalenses.
Quantos candidatos dos restantes partidos são do concelho de Sabugal?

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Um texto de João Manata publicado no jornal "Cinco Quinas"

Foram não sei quantos mil Operários, trabalhadores Mulheres, ardinas, pedreiros Jovens, poetas, cantores Camponeses e mineiros Foram não sei quantos mil (Ary dos Santos)

Foram muitos, muitos mil, eu incluído, que no primeiro fim de semana completo de Setembro se deslocaram à Quinta da Atalaia, Amora - Seixal, para mais uma edição da Festa do Avante. Festa que ninguém duvide, é o maior e mais significativo acontecimento cultural, político, artístico, lúdico e de solidariedade, realizado em Portugal, e que só o P.C.P., por muitos engulhos que cause a muita gente, tem capacidade para realizar.
Naquela cidade construída para três dias, encontramos no seu espaço internacional a gastronomia dos povos ali representados (e são muitos), mas também e acima de tudo, a luta e a intervenção que os partidos e movimentos progressistas desses povos travam pela sua emancipação, alguns deles em situações bem complicadas e difíceis. Também lá se encontram pavilhões de todas as regiões do País com os seus petiscos e a sua cultura, fazendo inveja a qualquer feira gastronómica. Há dezenas de palcos e pavilhões que desde as exposições, ao teatro, cinema, espectáculos musicais, e actividades desportivas, inundam de alegria e movimento aquela cidade para três dias construída. E a juventude aos milhares, desmente aqueles "media" que dizem que o P.C.P. só mobiliza velhos. Media esses que tudo fazem para deturpar e esconder o que de bom se passa na festa. Isto ficou bem demonstrado na reportagem da S.I.C. que no jornal da tarde do dia 7 de Setembro dedicou apenas três minutos à Festa do Avante, com entrevistas de circunstância, e dedicou no mesmo espaço «Informativo» ao «cabotino» "artista" José Castelo Branco vinte minutos a propósito de um "espectáculo" que o referido indivíduo(a) deu no Algarve. Ficou demonstrado com isto que para o referido canal de televisão têm mais importância as mariquices e trivialidades, do que o que mais importante se faz em Portugal. Eles sabem e eu também sei porquê...

Um texto publicado em Novembro de 2008, no blog "Capeia Arraiana"

João Manata, relojoeiro de profissão, é deputado municipal, eleito pela CDU. Para além da mestria do ofício, que exige longo tempo de dedicação, João Manata é um conviva que mantém contacto permanente com a gente do Sabugal, sendo por todos acarinhado. Está atento à vida do concelho, com especial incidência na actividade autárquica, pelo que fomos à sua oficina onde conversámos acerca da vida política do concelho, numa altura em que o quadro de candidatos às próximas eleições autárquicas está quase completo.

João Manata, o cabeça de lista da CDU à Assembleia Municipal do Sabugal

Notícia no Blog "Capeia Arraiana"

José Manuel Monteiro, de 48 anos, natural do Sabugal, economista e chefe do Departamento de Administração e Finanças do Município de Palmela, é o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara Municipal do Sabugal.O candidato agora conhecido disse ao Capeia Arraiana que aceitou o convite que lhe foi dirigido por entender tratar-se de um desafio interessante, na medida em que poderá ajudar no debate acerca do futuro do concelho do Sabugal: «apresentaremos projectos alternativos como contribuição para repensar o que o concelho é e o que pode vir a ser», disse o novo candidato autárquico.José Manuel Monteiro saiu do Sabugal ainda muito jovem, para estudar, tendo depois fixado residência em Loures, de cuja Câmara Municipal é técnico superior, agora em comissão de serviço em Palmela, onde exerce um cargo dirigente na administração autárquica. Licenciou-se em Organização e Gestão de Empresas no ISCTE e fez uma pós-graduação em Contabilidade e Administração Pública.A CDU apresenta desta forma aquele que é o quarto candidato conhecido no Sabugal, juntando-se a António Robalo, António Dionísio e Joaquim Ricardo, que há muito estão na corrida.Como candidato à Assembleia Municipal a CDU mantém a candidatura do actual deputado municipal João Manata, do Sabugal.Segundo a expressão curiosa de um militante comunista do concelho, o tradicional candidato da CDU «zitaseabrou», pelo que não irá nas listas deste ano da coligação, que de qualquer forma decidira já renovar os nomes, não o convidando para encabeçar a Lista. De facto, Geraldo Mendes, natural de Sortelha, que foi o cabeça de lista da CDU nos últimos actos eleitorais, resolveu candidatar-se pelo PSD à Junta de Freguesia da sua terra.